segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Resident Evil 6 não estréia nada bem nos EUA


Resident Evil 6: O Capitulo Final estreou apenas na 4ª posição nos cinemas norte-americanos. Foi a estréia mais fraca da franquia por lá, tornando-se o único dentre eles a faturar menos de US$ 15 milhões no primeiro final de semana. Por outro lado, US$ 64,5 milhões internacionalmente e pode ser que se salve do fracasso financeiro. No Brasil, o filme estreou na primeira posição, mas os números oficiais ainda não foram divulgados.

O líder das bilheterias nos EUA este final de semana foi, novamente, o suspense Fragmentado de M. Night Shyamalan. O longa estrelado por James "Professor Xavier" McAvoy já cravou US$ 100 milhões mundialmente. Sua estréia no Brasil acontece apenas em Março.

Dois longas indicados ao Oscar de Melhor Filme conseguiram ultrapassar a barreira de US$ 100 milhões de faturamento apenas por lá. São eles, La La Land e Estrelas Além do Tempo, e ficaram nas 5ª e 3ª posições, respectivamente. 

Quatro Vidas de Um Cachorro estreou na segunda posição com pouco mais de US$ 18 milhões nos EUA e apenas na sexta posição aqui no Brasil.

Rogue One vem galgando degraus desde que ultrapassou a barreira de US$ 1 bilhão de faturamento mundial. Atualmente ocupa a 21ª posição entre as maiores bilheterias da história, logo acima de Jurassic Park (93) e abaixo de Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas. 


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Começam as filmagens de Pantera Negra. Saiba detalhes...



Pantera Negra segue T’Challa quando, depois dos eventos de Capitão América: Guerra Civil, ele retorna para a isolada e avançada nação africana de Wakanda, para tomar seu lugar como rei. Porém, quando um velho inimigo reaparece no radar, o talento de T’Challa como rei e como Pantera Negra é testado quando ele entra em um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo em risco”. 

Você acaba de ler a sinopse oficial do primeiro filme solo da Marvel para Pantera Negra. Essa premissa foi divulgada oficialmente pelo estúdio, assim como os seguintes nomes para o elenco principal: Chadwick Boseman (Pantera Negra), Michael B. Jordan (Erik Killmonger), Lupita Nyong’o (Nakia), Danai Gurira (Okoye), Daniel Ma luuya (W’Kabi), Angela Bassett (Ramonda) e Forest Whitaker (Zuri). E ainda teremos os retornos de Martin Freeman como Everett K. Ross (de Guerra Civil) e Andy Serkis revivendo o traficante Ulysses Klaue (de Ultron). As filmagens já começaram a estréia está agendada para 15/02/2018. Direção de Ryan Coogler (Frutivale Station: A Última Parada e Creed). 

Crítica: A Chegada é uma jornada sci-fi sobre medos, sentimentos e visões...


Quando nos preparamos para ver A Chegada, a primeira coisa que pensamos é: "Lá vem outro filme sobre ETs. O que esse trará de novo para ter sido indicado ao Oscar de Melhor Filme?". O diretor Dennis Villeneuve, de filmaços como Os Suspeitos e Sicário, nos apresenta sua maior produção e, ainda sim, não abre mão de sua direção sem atropelos e da fotografia fria. Assim como nos filmes citados, o roteiro aqui prende sua atenção do começo ao fim e, no caso de A Chegada, sem entregar muito conforme o tempo passa. Você vai se esforçar pra "sacar qual é a do filme" durante toda a projeção e, muito provavelmente, irá descobrir bem aos poucos, assim como a personagem de Amy Adams, que carrega toda a carga emocional do longa nos ombros. 

Os maiores triunfos do longa, além dos aspectos técnicos como Fotografia, Design de Produção e Som - uma pena a trilha-sonora não ter sido indicada ao Oscar - é, principalmente, a Edição. É ela quem faz com que você se revire no assento (ou sofá!) para descobrir cada pista jogada no ar. E o roteiro não decepciona, fazendo com que você continue pensando sobre o longa-metragem algum tempo ainda depois que ele acaba. 

Não espere cenas de ação ou tiros e explosões gratuitas. A Chegada é sobre medos, sentimentos e visões. Ou melhor, é muito mais sobre nós mesmos e do que ainda estamos por descobrir sobre nossa natureza, do que sobre alienígenas.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

As estreias de hoje nos cinemas - trailers e sinopses



Dentre as estréias desta quinta-feira, duas delas acontecem simultaneamente com os EUA. "Resident Evil 6" afirma em seu subtítulo que é o capítulo final da saga de Alice contra a Umbrella Corp. Milla Jovovich e seu marido (e diretor) Paul W.S. Anderson despedem-se da série. A outra é Quatro Vidas de Um Cachorro, que causou controversia há alguns dias quando caiu na rede um vídeo com um dos cachorros usados no longa sendo obrigado de forma violenta a entrar na água. O diretor Lasse Halstrom é o mesmo que dirigiu Para Sempre ao Seu Lado (09) e tem a missão de pelo menos igualar o sucesso do inesquecível filme que também tem um cachorro como personagem principal. 


No entanto, a estréia que deve ganhar o apreço do público é Até o Último Homem de Mel Gibson. O filme chega com o frescar das 6 indicações ao Oscar que recebeu ontem. Tem nota média IMDB de 8.5 e merece ser visto na tela grande, pelo fato de ser uma grande produção. O filme marca o retorno de Gibson atrás das câmeras, 10 anos após ter lançado Apocalypto. 

Por falar em premiação, Mistério na Costa Chanel de Bruno Dummont também estréia no Brasil com o frescor de indicações a uma premição. Neste caso, o César - "Oscar Francês". Trata-se de uma comédia com nota IMDB de 6.2.

Filme que pretende fazer chorar é "Beleza Oculta" com Will Smith. Dirigido pelo mesmo David Frankel de O Diabo Veste Prada e Marley. 

Abaixo você confere os trailer e sinopses destes e outras estreias de hoje.




Até o Último Homem
Durante a Segunda Guerra Mundial, o soldado do exército Desmond T. Doss (Andrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.




A Bailarina
Felicie é uma órfã que sonha se tornar uma grande bailarina. Para tanto, ela vive rondando a Opera de Paris, à espera de uma oportunidade para realizar seu maior desejo. Dublado pela atriz mirim Mel Maia, a animação estreia em dezembro nos cinemas



Beleza Oculta
Quando um bem-sucedido executivo da publicidade (Will Smith) de Nova York sofre uma grande tragédia ele se isola de tudo. Enquanto seus preocupados amigos tentam desesperadamente se reconectar com ele, o executivo procura respostas do universo escrevendo cartas para o Amor, Tempo e Morte. Mas é somente quando suas ações trazem responsabilidades pessoais inesperadas que ele começa a entender como essas constantes se relacionam com uma história plenamente vivida, e como até a maior das perdas pode revelar momentos de descoberta e de beleza.




Max Steel
Max (Ben Winchell) é um adolescente de 16 anos que, como todas as pessoas da sua idade, está passando por um período de descobertas. Entretanto, as transformações na vida do jovem estão relacionadas aos incríveis poderes que ele descobre ter quando entra em contato com uma força extraterrestre.



Mistério na Costa Chanel
Início do século XX, em uma pequena cidade no Pas-de-Calais, norte da França. A família Van Peteghem, formada pelo patriarca André (Fabrice Luchini), a esposa Isabelle (Valeria Bruni Tedeschi) e seus dois filhos, leva uma vida confortável e esnobe em uma enorme casa, construída em um terreno com uma vista privilegiada. Eles recebem a visita da irmã Aude (Juliette Binoche) e sua filha Billie (Raph), que possuem temperamentos muito diferentes. Enquanto Billie gosta de se vestir como um garoto e se apaixona por Ma Loute (Brandon Lavieville), o filho de um pescador local, Aude é extremamente dramática e preconceituosa em relação aos moradores mais humildes. O que os Van Peteghem não esperavam é ter que lidar com o súbito desaparecimento de pessoas nos arredores, o que atrai a atenção de um policial bastante atrapalhado.


A Morte de Luis XIV
No ano de 1715, mais especificamente no mês de agosto, o monarca Luís XIV (Jean-Pierre Léaud) começa a sentir dores na perna. Ele continua a exercer suas funções nos dias seguintes, mas passa a ter sonos intranquilos, além de problemas com alimentação e febre. Cada dia mais fraco, acompanhamos os lentos últimos dia da sua vida.



Quatro Vidas de Um Cachorro
O longa acompanha as quatro vidas de Bailey (voz de Bradley Cooper) e sua busca pela razão de continuar voltando à Terra quando seu tempo nela acaba. A direção é de Lasse Hallström (“Sempre ao seu Lado”), e o elenco traz ainda Britt Robertson (“O Maior Amor do Mundo”), Dennis Quaid (“O Dia Depois de Amanhã”), Peggy Lipton e Juliet Rylance.



Resident Evil 6 - O Capítulo Final
Tomando como ponto de partida o final de Resident Evil: Retribuição, o novo filme mostra os últimos momentos da humanidade, após Alice ter sido traída por Wesker em Washington. Sobrevivente do massacre zumbi, a heroína deve retornar para onde o pesadelo começou - Raccoon City, onde a Umbrella Corporation está reunindo suas forças para um ataque final contra os remanescentes do apocalipse. Para escapar, Alice vai precisar da ajuda de velhos e novos amigos, enquanto luta para salvar a raça humana.



O Ídolo
Drama inspirado na incrível história de Mohammad Assaf, ganhador do programa Arab Idol, em 2013. Um jovem rapaz em Gaxa, Mohammad Assaf sonha em um dia cantar na Cairo Opera House, com sua irmã e sua melhor amiga, Nour. Um dia, Nour sofre um colapso e é levada ao hospital onde descobrem que ela precisa de um transplante de rim, deixando Mohammad com o desejo de um dia se tornar um famoso cantor em Cairo. Escapando de Gaza para o Egito contra todos os obstáculos, Mohammad começa a tão sonhada jornada de sua vida.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Morre Mary Tyler Morre aos 80 anos



Morreu hoje, aos 80 anos, Mary Taylor Moore. Ex-estrela da TV Norte-Americana, Moore também fez carreira nos cinemas, conseguindo uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz e um Globo de Ouro, na mesma categoria, por "Gente Como a Gente" (80) de Robert Redford. O programa televisivo, que levava seu nome, ficou no ar entre os anos de 1970 e 1977, lhe rendendo um Globo de Ouro de Melhor Atriz de TV - Comédia ou Musical no ano de estréia e indicações na mesma categoria nos seis anos seguintes. Antes disso, ela havia estrela o programa Dick Van Dyke Show, que também lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro em 1965.

Ela batalhou contra a diabetes e cirurgia cerebral mal sucedida desde 2011 e estava há uma semana respirando por aparelhos após complicações em seu quadro clínico.


Crítica: La La Land é um musical nostálgico...


Quando assistimos La La Land - Cantando Estações, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a produção. Um romance musical urbano, como nos velhos tempos de Hollywood, mas que sucumbiu ao colorido extremo. Dezenas de figurantes pulando e dançando canções originais com corretíssimo design de produção. Referências a Hollywood e, claro, aos musicais. Jazz... muito jazz. O diretor Damien Chazelle, do também jazzístico Whiplash, não esqueceu nem de homenagear seu próprio filme, escalando J.K.Simmons como o dono mal-humorado e rígido de um bar. Até Tom Everett Scott, que interpretou um baterista apaixonado por Jazz em "The Wonders", faz uma participação no final. E, claro, sobrou até para os anos 80 - mas não de uma forma positiva. Em determinado momento do filme, a personagem de Emma Stone questiona se a peça que ela escreveu não está nostálgica demais. Somente nesta cena é que um interruptor foi ligado no meu cérebro e percebi o quanto deste filme é pura nostalgia. 

O roteiro não dificulta, como nos musicais clássicos. Este fala sobre persistir até conquistar os seus sonhos. E eles são relacionados ao passado. Apaixonado por Jazz, Sebastian quer abrir um bar em que ele possa tocar o jazz clássico, da forma que ele quiser, quando quiser, pra quem quiser e no mesmo local onde lendas do gênero musical se apresentavam no passado. E a todo momento se fala o quanto o gênero está morto para as novas gerações. Já Mia (Stone), se apaixonou por filmes clássicos na infância quando visitou uma tia em Paris e agora quer ter ser uma estrela de Hollywood. Ambos, que já estavam em busca de seus sonhos quando se conheceram, ganham um gás se apoiando um ao outro, para quem sabe realizá-los. Pronto! É isso...

Simples, apesar de bem produzido. Interpretações contidas, mas não menos competentes. Trilha sonora que não incomoda - só quando quer incomodar - e talvez este seja o principal ponto negativo, pois quando se trata de um musical, tem que haver mais de uma música realmente boa ("City of Stars" - indicada ao Oscar). 

Recordista de indicações ao Oscar, ao lado de Titanic e A Malvada, este novo musical de Hollywood agrada ainda mais aos membros da Academia, por ser ambientado lá mesmo... Então elas não me surpreenderam, assim como o filme que é exatamente o que esperei que fosse... 4 estrelas.