quinta-feira, 31 de julho de 2014

Crítica para Capitão América: Soldado Invernal

Capitão enfrenta um "inimigo" a altura

Meu primeiro contato com Capitão América foi na infância. Adorava aquelas animações, o uniforme, o escudo e meu bonequinho de plástico que sempre vencia a briga com o magrelo do Homem-Aranha. Então cresci pouco me importando com a propaganda ufanista. Desde que a Marvel lançou o primeiro X-Men (00) sonhei em ver Capitão América nos cinemas e quando finalmente o primeiro filme chegou, fiquei triste em perceber que aquele longa de 2011, assim como o primeiro de Thor, eram apenas introduções dos heróis para o filme dos Vingadores. Gostei do elenco e do roteiro focado na período pré-congelamento, mas dava a entender que ele seria eternamente coadjuvante do Homem-de-Ferro. Algo que praticamente aconteceu no filme dos Vingadores, principalmente com toda a “roubação” de cena do Hulk. Quando cofirmaram esta continuação e que ela traria o arco do Soldado Invernal para as telonas, fique mais animado. E eis que termino a sessão do filme de alma lavada.



 Capitão América: Soldado Invernal segue o padrão Marvel/Disney de Entretenimento. Tudo é muito bom e bonito, apesar de ficar devendo na trama. O bom humor das primeiras cenas, infelizmente perde-se com o andar da carruagem, coisa que não ocorreu em Os Vingadores. Foi muito bom também ter visto Nick Fury (novamente Samuel L. Jackson) em ação de verdade. Sem contar na bem acertada decisão de dar muito mais destaque para Viúva Negra – Scalett Johansson sempre arrasa. Infelizmente, o ótimo Anthony Mackie ficou meio perdidão como Falcão Negro, mas gostaria de revê-lo em Capitão América 3 – já sei que ele não estará em Os Vingadores 2. Robert Redford tem papel de destaque como "chefe de todo mundo" e continua ótimo.

A trama? Então, se é que importa, vamos lá. Tentando se adequar a nova realidade após ter sido descongelado e enfrentado uma invasão extraterrestre em plena Nova York com diversos amigos super poderosos, Steve Rogers só pensa em proteger, mais do que isso, proteger com toda ética disponível. Após uma missão de resgate numa navio da SHIELD  que o leva a suspeitar da amizade de Viúva Negra, ele descobre que a organização pretender colocar três naves no espaço que poderá matar qualquer pessoa a qualquer momento, apenas com um comando da SHIELD. Isso faz com que ele também duvide das intenções de Fury. Ainda por cima, ele se depara com um novo vilão mais poderoso do que ele (o tal Soldado Invernal). Sabe de nada, inocente. Poderia aqui divagar sobre o desejo infindável do norte-americano em querer dominar o mundo - literalmente apontando uma arma para cidadão no mundo, mas deixo essa parte para outros críticos. Afinal, é um programa de ação baseado em heróis das HQs. 


Aqui temos um filme melhor do que o primeiro. Mais dinheiro investido com roteiro esquemático na linha de Os Vingadores e um atrativo a parte: as melhores cenas de ação e luta já produzidas pela equipe Marvel. O pessoal da Sony deveria conferir este filme antes de fazer O Espetacular Homem-Aranha 3. A interação Capitão / Escudo é muito melhor trabalhada. Toda a ação que víamos em quadros nas HQs, aqui ganha movimento espetacular. Imperdível. E não esqueça de conferir a reveladora cena dos créditos.


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