Malévola: nem tão malévola assim... |
Era uma vez um conto de fadas chamado A Bela Adormecida,
onde uma fada má amaldiçoa uma inocente criança ao sono eterno, cujo feitiço
começaria quando ela atingisse 16 anos e duraria até que ela recebesse um beijo
de verdadeiro amor. Em Malévola, boa parte disso realmente é levado em
consideração, exceto a parte da fada má.
Angelina Jolie vive uma fada muito
boazinha que se apaixona por um humano ganancioso, que a trai. Tomada por
vingança, ela acaba descontando sua raiva na pobre recém-nascida do tal
ganancioso, agora Rei. Mesmo amaldiçoando a garota, Malévola acaba tomando amor
por ela, isolada do reino numa floresta e cuidada por três fadas que a
garota chama de tias.
Este talvez seja o mais simpático conto de fadas Disney
já feito com atores em carne-e-osso. O roteiro da experiente Linda Woolverton
(O Rei Leão, Alice no País das Maravilhas) casa perfeitamente com a direção do
expert em efeitos visuais Robert Stromberg (Oscar de Direção de Arte por Alice
no País das Maravilhas e Avatar) – que aqui usa e abusa dos US$ 200 milhões
liberados pelo estúdio para ele torrar como efeitos digitais.
Melhor do que
essa união, apenas a excelente personificação de Angelina Jolie como Malévola,
num papel que parece ter sido escrito pra ela. Sua interpretação é tão boa que acaba por eclipsar os desempenhos de Elle Fanning (irmã de Dakota), Sharlto Copley (Elysium), Sam Riley (Na Estrada), Imelda Staunton (O Segredo de Vera Drake) e Juno Temple (Lovelace).
Sucesso absoluto, faturou mais
de US$ 750 milhões ao redor do planeta. Imperdível para fãs de Contos de
Fadas.
A partir de 24/09 nas lojas.
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