terça-feira, 19 de agosto de 2014

Crítica: Malévola - o conto de fadas mais simpático já filmado pela Disney

Malévola: nem tão malévola assim...

Era uma vez um conto de fadas chamado A Bela Adormecida, onde uma fada má amaldiçoa uma inocente criança ao sono eterno, cujo feitiço começaria quando ela atingisse 16 anos e duraria até que ela recebesse um beijo de verdadeiro amor. Em Malévola, boa parte disso realmente é levado em consideração, exceto a parte da fada má. 



Angelina Jolie vive uma fada muito boazinha que se apaixona por um humano ganancioso, que a trai. Tomada por vingança, ela acaba descontando sua raiva na pobre recém-nascida do tal ganancioso, agora Rei. Mesmo amaldiçoando a garota, Malévola acaba tomando amor por ela, isolada do reino numa floresta e cuidada por três fadas que a garota chama de tias. 

Este talvez seja o mais simpático conto de fadas Disney já feito com atores em carne-e-osso. O roteiro da experiente Linda Woolverton (O Rei Leão, Alice no País das Maravilhas) casa perfeitamente com a direção do expert em efeitos visuais Robert Stromberg (Oscar de Direção de Arte por Alice no País das Maravilhas e Avatar) – que aqui usa e abusa dos US$ 200 milhões liberados pelo estúdio para ele torrar como efeitos digitais. 

Melhor do que essa união, apenas a excelente personificação de Angelina Jolie como Malévola, num papel que parece ter sido escrito pra ela. Sua interpretação é tão boa que acaba por eclipsar os desempenhos de Elle Fanning (irmã de Dakota), Sharlto Copley (Elysium), Sam Riley (Na Estrada), Imelda Staunton (O Segredo de Vera Drake) e Juno Temple (Lovelace).

Sucesso absoluto, faturou mais de US$ 750 milhões ao redor do planeta. Imperdível para fãs de Contos de Fadas. 

A partir de 24/09 nas lojas.


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