Crítica: O Espetacular Homem-Aranha 2: haja vilões e dramas pessoais!

Espetacular Homem-Aranha 2: um pouco menos espetacular

É sabido que, por mais que você não consiga, o ideal ao conferir este segundo filme da nova trilogia, é exatamente esquecer que houve uma primeira. É tão difícil, porque apenas uma década separa uma da outra. De qualquer forma, continuamos nos esforçando. 

Aqui, Andrew Garfield, mais a vontade como Peter Parker, de repente invoca que precisa saber o destino de seus pais. Além disso também vive atormentado com a promessa que fez ao pai de sua namorada Gwen Stacy de se manter longe dela. Pra piorar, enfrenta vários vilões: Rhino, Electro e seu “melhor amigo” Duende Verde. 

O Espetacular Homem-Aranha 2 é muito bom no quesito ação + efeitos visuais. Os amantes desses ingredientes não ficarão decepcionados. O elenco também está ótimo, apesar do desperdício absurdo de Paul Giamatti como Rhino. Assim como acontece em Capitão América 2, o humor também começa a todo vapor, para ir desaparecendo conforme a trama avança. 

O único problema deste sucesso de mais de US$ 700 milhões de bilheteria mundial é o roteiro. A trama paralela sobre os pais de Peter acaba ofuscando a importância do enredo sobre “amor impossível” entre o herói e Stacy - que culmina num final inesquecível. O excesso de vilões também atrapalha, principalmente porque eles não foram bem desenvolvidos. De qualquer forma, pode-se dizer que não prejudica de todo o filme, que se não está ao ótimo nível do primeiro (ou quarto?), chega muito próximo.

Muitas pistas sobre o próximo longa-metragem aparecem durante a projeção. Que venha O Sexteto Sinistro!

Dia 03/09 nas lojas!