Wolverine viaja de volta para o passado! |
O diretor Bryan Singer conseguiu. Muitos achavam que seria
quase impossível que ele superasse X2 (03), mas ele não só conseguiu igualar o
segundo filme, como superou. “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” é um dos
melhores filmes do ano.
A trama tem
início numa Nova York destruída, cujo ambiente lembra muito O Exterminador do
Futuro. Os mutantes se encontram encurralados pelos
Sentinelas, robôs capazes de mimetizar qualquer poder mutante e de detectar a
presença deles. O professor Xavier e Magneto, aliados em desespero, têm a ideia
de usar os poderes de Kitty Pride para enviar a consciência de Wolverine de
volta à 1973 a fim de impedir que a revoltada Mística seja capturada e seu DNA
sirva para construir tais máquina. Para isso, o mutante - sem garras de adamantium - deverá buscar a ajuda
das versões jovens de Xavier e Magneto, que, como sabemos, são os maiores
inimigos naquela época.
A franquia em si, exceto os dois filmes solos de Wolverine,
é acima da média. Incluindo o terceiro que tem seus detratores. Até a chegada da trilogia Batman e dos dois últimos Planeta dos Macacos, X-Men sempre foi a melhor opção ação com cérebro da temporada. Toda a questão racista,
aqui chamada de Mutantes vs Humanos, sempre foi levada bastante a sério e os
dramas pessoais de cada um dos personagens jamais atrapalharam o quesito “ação”
do programa. Essas questões neste longa da série são praticamente deixadas de lado para um bem
muito maior: a complexidade do roteiro que não permite distrações. E “Dias de Um Futuro Esquecido” faz
mais do que isso ao servir como Sequência e Prequel, trazer de volta o elenco
da primeira trilogia e, acima de tudo, apresentar uma direção irrepreensível de
Singer. Tudo flui em perfeita harmonia. Cada ação de qualquer mutante tem um
propósito plausível. As cenas de ação parecem uma dança de poderes mutantes trabalhando
em perfeita sintonia. Toda a sequência de Mercúrio invadindo o Pentágono é de uma maestria incrível.
E o que dizer de
um elenco como este reunido num mesmo filme? Até mesmo o novato Evan Peters
como o estreante Mercúrio está no nível dos mais experientes e rouba suas
cenas. Peter Dinklage (Tyrion de Game of Thrones) é um vilão perfeito quando se trata de um personagem multidimensional. Direção de arte, efeitos visuais (que só ajudam o desenvolvimento do roteiro), trilha sonora (que não atrapalha),
figurino (impecável) e, principalmente, a edição (que precisa lidar com futuro e
passado), são os melhores da série.
Você que é fã de X-Men pode relaxar no sofá e conferir
aquele que talvez seja o melhor filme da franquia. Que venha “X-Men: Apocalypse”.
Uma cena importante aparece após os créditos.
Outubro nas lojas.
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