segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Crítica: Os Mercenários 3 - a química continua ótima, obrigado!

Será o final de uma trilogia?


Posso estar enganado, mas este pode ser o último filme da série Os Mercenários. Não que o final dê a entender, pelo contrário, mas a recepção bastante fria nos cinemas norte-americanos pode desanimar o produtor e astro Sylvester Stallone. Qual o problema deste terceiro filme? A suavização. 



Para atingir um publico maior, diminuiram a quantidade de sangue para que a censura pegasse leve. Na verdade, não tem sangue. São mais de duas horas de tiros e nenhuma gota de sangue. Os fãs dos dois primeiros filmes certamente se sentirão “traídos”. Infelizmente, essa decisão dos realizadores,  acaba por passar a ideia de que o filme não seja tão bom quanto aos anteriores, quando não é verdade. Os Mercenários 3 tem um roteiro muito mais elaborado e a química entre o elenco nunca esteve tão boa. Eles continuam parecendo se divertir muito com os personagens. Os minutos iniciais dão destaque para o retorno de Wesley Snipes aos cinemas. Outro destaque é o personagem tagarela de Antonio Banderas, que poderá irritar alguns e conquistar a simpatia de tantos outros.

Na trama, Barney (Sly) é contratado por um agente da CIA (Harrison Ford) para enfrentar um antigo amigo, ex-fundador do grupo e que atualmente é o mais procurado traficante de armas: Stonebanks (Mel Gibson). 

Ação incessante e diálogos divertidos. Você sentirá falta do sangue, mas pelo menos poderá assistir o filme ao lado de seu filho adolescente. De minha parte, vou torcer muito para que Stallone ignore o resultado das bilheterias e faça o quarto filme, porque é legal pra caramba. 


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