Será o final de uma trilogia? |
Posso estar enganado, mas este pode ser o último filme da
série Os Mercenários. Não que o final dê a entender, pelo contrário, mas a
recepção bastante fria nos cinemas norte-americanos pode desanimar o produtor e
astro Sylvester Stallone. Qual o problema deste terceiro filme? A suavização.
Para atingir um publico maior, diminuiram a quantidade de sangue para que a
censura pegasse leve. Na verdade, não tem sangue. São mais de duas horas de
tiros e nenhuma gota de sangue. Os fãs dos dois primeiros filmes certamente se
sentirão “traídos”. Infelizmente, essa decisão dos realizadores, acaba por
passar a ideia de que o filme não seja tão bom quanto aos anteriores, quando
não é verdade. Os Mercenários 3 tem um roteiro muito mais elaborado e a química
entre o elenco nunca esteve tão boa. Eles continuam parecendo se divertir muito
com os personagens. Os minutos iniciais dão destaque para o retorno de Wesley Snipes aos cinemas. Outro destaque é o personagem tagarela de Antonio Banderas, que poderá irritar alguns e conquistar a simpatia de tantos outros.
Na trama, Barney (Sly) é contratado por um agente da CIA
(Harrison Ford) para enfrentar um antigo amigo, ex-fundador do grupo e que
atualmente é o mais procurado traficante de armas: Stonebanks (Mel Gibson).
Ação incessante e diálogos divertidos. Você sentirá falta do sangue, mas pelo
menos poderá assistir o filme ao lado de seu filho adolescente. De minha parte,
vou torcer muito para que Stallone ignore o resultado das bilheterias e faça o
quarto filme, porque é legal pra caramba.
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